LUX

Falou de mim com tanta propriedade. Viu, fixo e intenso, o que eu camuflo sem ao menos olhar, tocou as sensações de superfície à profundidade sem ao menos encostar. Virou cada centímetro de pele do avesso. Transpassou. De poro, de órgão, de alma.
Leu minhas estórias de entrelinhas e palavras inteiras. Perturbou, desarrumou, questionou, inquietou e pôs se a contemplar. Qual foi minha falha e minha falta. Do meu abuso ao meu descaso. Das respostas que eu não soube... Eu não enxergo da altura que vês, eu não entendo, eu não decido.
Luz, caráter de clareza, de evidência, de perceber as coisas, de Luiz. Tua luz própria iluminou alguns de meus dias. És, agora, a razão de todas essas palavras. Obrigada.

Ao me ler ao longe me tens por perto

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