Passa diante dos seus olhos e a impressão que se tem é que você não consegue nem ao menos notar. Tantas frases eu acumulei dentro de mim, um estoque de devaneios. Em dez dias eu consegui juntar muito papel e muitas estórias, conversei comigo mesma e me fingi de muda para os outros, troquei as músicas do meu mp3 num rítmo quase frenético. Vi nascer o sol, reclamei, acreditei e, muitas vezes não me achei. Vários pedidos eu fiz, várias broncas eu dei, várias vezes eu me surpreendi e de repente percebí que cheguei no limite. No limite da alma, da palma e da calma.
Em dez dias, tudo há um segundo atrás. Eu esperei em vão, eu falei em vão. Um vão que continua seguindo adiante me deixando para trás, na sombra de seus pensamentos... ao longe.
Eu não sei, apenas arrisco e arrisco, risco e rabisco e o dia entardece num ângulo conhecido meu. Quando eu ví já era noite de dez dias entre ontem e hoje. É amanhã...
Em dez dias, tudo há um segundo atrás. Eu esperei em vão, eu falei em vão. Um vão que continua seguindo adiante me deixando para trás, na sombra de seus pensamentos... ao longe.
Eu não sei, apenas arrisco e arrisco, risco e rabisco e o dia entardece num ângulo conhecido meu. Quando eu ví já era noite de dez dias entre ontem e hoje. É amanhã...
"Eu tenho cor de estrela surgindo no silêncio da praça..."
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