Nada segura

Se você imaginasse, quase que por brincadeira, a imensa saudade que eu sinto de você, tenho (quase) certeza que passaria mais tempo ao meu redor.
Você ouvindo eu te contar as minhas histórias absurdas e verdadeiras, recheadas daquilo que eu mais sei fazer: sentir. Prestando atenção ao meu jeito inconfundível de olhar para o nada enquanto penso em tudo ao mesmo tempo (agora). Acostumando-se com meu silêncio de segundos eternos e com o meu tagarelar de todas as palavras, sem palavra alguma.
Se você soubesse que eu gostaria de saber mais sobre o tempo em que não está com os pés no chão, talvez você ficasse mais à vontade para dizer que a saudade é coisa simples de resolver.
Gosto de ouvir sua voz, de cantarolar a música que me deu de presente.
Eu queria contar-te que há muito (muito!) mais de mim em cada sorriso meu e que em cada tentativa da gente se aproximar pelos caminhos mais longos eu (já!) me questionei sobre a (des)vantagem de ser diferente (prudente?).
Há tanta vontade dentro de cada espera libriana pela (in)decisão do outro. Não há tanto medo em mim, nem tanta distância em você. Quando a gente se encostar nada mais segura.
Há vários dias eu sinto você aqui...


Um comentário:

Anônimo disse...

Está quase no ponto.

(Para consolo do ego) Foi antes que o previsto. Mas ainda falta.

x.x.x.x

A felicidade visitou-me com um largo sorriso de letras e palavras conectadas. Trouxe-me respostas preciosas e certezas precisas. Coração que queima, confirmando o sentir verdadeiro. O verdadeiro sentir.